CRIOTERAPIA
Crioterapia significa terapia com uso
do frio (Knight, 2000) e está subdividida em várias técnicas, cuja
aplicabilidade abrange tanto o atendimento imediato como as fases mais
avançadas da reabilitação.
Algumas das principais técnicas são:
compressas de gelo, compressas de gel frio, compressas de cubos de gelo
artificial, compressas frias químicas, imersão em gelo, massagem com gelo,
spray refrigerante, REGECEE/ Price, criocinética, crioestimulação e
crioalongamento. Cada uma destas técnicas, quando usada no momento certo, pode
contribuir para a reabilitação, economizando recursos e tempo.
Objetivos
da Crioterapia
O objetivo principal do uso da
crioterapia é o de retirar calor do corpo, induz uma redução da taxa metabólica
local, promovendo assim, uma redução das necessidades de oxigênio pela célula,
preservando lesões secundárias e permitindo que ela possa ser recuperar sem
adicionar mais danos do que aqueles já instalados pela lesão.
Efeito
fisiológico
Os efeitos fisiológicos ocasionados
pelo uso da crioterapia são: anestesia, redução da dor, redução do espasmo
muscular, estimula o relaxamento, permite a mobilização precoce, melhora a
amplitude de movimento, estimula a rigidez articular, redução do metabolismo,
redução da inflamação, estimula a inflamação, redução da circulação, estimula a
circulação, redução do edema, quebra do ciclo dor-espasmo-dor.
Técnicas de Tratamentos
Bolsas
Frias
As bolsas podem ser guardadas em uma
unidade especial de refrigeração ou em freezer doméstico, sua temperatura de
armazenamento deve ser de aproximadamente -5ºC. O ar é um condutor térmico
pobre, portanto, devemos molhar a toalha com água para que facilite a
transferência de energia.
Pacote de gel térmico
Equipamentos: pacote de gel ( flex pack), resfriado a -15°C e toalhas.
Equipamentos: pacote de gel ( flex pack), resfriado a -15°C e toalhas.
Técnica:
envolva uma toalha úmida com o gel resfriado no local da lesão, com uma toalha
seca envolva por cima da toalha úmida para isolar a temperatura. Tratamento: de
20 á 45 minutos.
Considerações:
pode causar ulcerações, observar a pela e a sensação do paciente diante da
técnica.
Observações;
o gelo picado é mais eficiente, pois resfria mais rápido o local.
Compressa Fria
Pode ser indicada nos casos onde
necessitamos de um resfriamento superficial. Esse método tem eficiência em
torno de apenas 5 min, pois a partir desse momento a temperatura se eleva
perdendo assim o objetivo do tratamento.
Banho
de Imersão
Essa técnica é utilizada para cobrir
um seguimento corporal, utilizando água misturada com gelo. O tempo de
aplicação é regulado por quanto se quer reduzir a temperatura do local a ser
tratado. É importante destacar que essa técnica leva a uma diminuição da
temperatura muito rápida, em comparação com as outras técnicas.
Podemos utilizar essa técnica em
extremidades como: cotovelo, braço, mão e tornozelo, mas também pode ser
utilizada em grandes áreas como a região lombar ou membro inferior.
Técnica de Imersão: a perda da
temperatura dessa técnica pode ocorrer à medida que o gelo derrete. Para
mantermos a temperatura, devemos repor o gelo constantemente e monitorarmos a
temperatura com um termômetro dentro do recipiente. Outro fator importante é o
aquecimento da película da água que circunda a região tratada após 5 min.
iniciais da imersão, para que isso não interfira no tratamento devemos movimentar
a água constantemente.
Massagem
com Gelo
Materiais: palito de picolé, copo plástico descartável, toalha.
Aplicar a técnica:
Com movimentos circulares de 10 á 15 minutos; serve para analgesia
Deslizamentos longitudinais de 10 á 15 minutos; estimula a contração muscular
Efeitos fisiológicos:
Ação
da massagem com gelo estimula os receptores mecânicos: quando executada por
movimentos curto e breve; facilita a inibição neural, quando executada por
movimento lento e prolongado.
Resposta
fisiológica da massagem com gelo:
- Estimulação dos mecanorreceptores maior que outras modalidades;
- Leva a parestesia mais rápido do que compressa de gel resfriado.
- Estimulação dos mecanorreceptores maior que outras modalidades;
- Leva a parestesia mais rápido do que compressa de gel resfriado.
Turbilhão
É um tanque onde existe bombas que
provocam agitação da água ( pode ser quente ou fria). Sua utilização restringe ao tratamento
extremidades de membros.
O jato de agua é dirigido para o local da dor , funcionando como estimulo contra-irritativo que promove analgesia. É indicado para processos artríticos crônicos, entorses, enxertos, rigidez e dor pós-operatória.
Cryo
cuff
O cryo cuff permite que a água
continue fria e elimina a necessidade de reciclagem de água manual. A água
proporciona conforto e benefícios terapêuticos de compressão intermitente. Ele
tem um desenho anatômico manguito para a cobertura completa da área afetada.
Benefícios:
-
Compressão medida para o conforto do paciente
-
Frio controlado elimina o risco de danos nos tecidos
-
Frio destacável, sem interrupção do tratamento.
Criocinética
A técnica consiste no uso do frio para
promover o adormecimento do local a ser tratado e permitir o exercício ativo
progressivo sem dor.
Vantagens:
- A criocinética permite a realização de exercícios muito antes que o tratamento convencional;
- A criocinética reduz o edema pela ação de "drenagem" muscular;
- A criocinética retarda a atrofia muscular.
- A criocinética permite a realização de exercícios muito antes que o tratamento convencional;
- A criocinética reduz o edema pela ação de "drenagem" muscular;
- A criocinética retarda a atrofia muscular.
Técnica PRICE ( REGECEE)
RE – repouso ( r- rest)
GE – gelo ( i- ice)
C – compressão (C - compression)
E – elevação (E- elevation)
E – estabilização ( P - protection)
Efeitos:
- Compressão e elevação; controle de edema
- Estabilização; proteção, relaxamento muscular, conservação articular
RE – repouso ( r- rest)
GE – gelo ( i- ice)
C – compressão (C - compression)
E – elevação (E- elevation)
E – estabilização ( P - protection)
Efeitos:
- Compressão e elevação; controle de edema
- Estabilização; proteção, relaxamento muscular, conservação articular
Equipamentos:
compressa de gelo, bandagem elástica de 15 cm, travesseiro e cunhas, tala/
órteses para estabilizar o membro.
Técnica de
REGECEE
Procedimento; avaliar a lesão, verificar a hipersensibilidade, preparação física e psicológica.
Procedimento; avaliar a lesão, verificar a hipersensibilidade, preparação física e psicológica.
- Aplicação: imediatamente após a lesão.
- Repouso; até a funcionalidade do membro
- Gelo; intermitente nas primeiras 12 á 24 horas.
- Elevação; 24 hs no mínimo.
Considerações:
A crioterapia tem seus benefícios alcançados quando utilizada logo após
a lesão sendo mantida durante a fase aguda, entre 24 a 72 horas. O tempo de
aplicação deverá variar de 5 a 30 minutos dependendo da situação e da técnica
utilizada, oferecendo um intervalo de 2 horas entre cada aplicação.
Bibliografia
- Livro: Medicina de Reabilitação aplicada á
ortopedia e traumatologia, editora: ROCA.
Ondas curtas
A diatermia por ondas curtas ( OC) é a aplicação terapêutica de correntes
alternadas de alta frequência, como as de rádio, para aquecer os tecidos por
conversão. As faixas de frequência utilizadas nos aparelhos para terapia são de
13, 66; 27,33 e 40,98 MHz, com comprimento de ondas de 22, 11 e 7,5m
respectivamente.
O aparelho funciona essencialmente
como um radio transmissor onde o paciente faz parte do circuito. A ficção
causada pelo movimento dos ions produz o efeito de aquecimento, os ions livres
dentro do campo de tratamento são atraídos para o polo com carga oposta e
repelidos do polo com carga igual. O efeito de aquecimento ocorre como
resultado da fricção entre os ions que se movimentam aos tecidos ao redor. Por isso, independente da técnica de
aplicação utilizada, a impedância elétrica do paciente passa a ser parte da
impedância do circuito do paciente, sendo necessário sintonizarmos o circuito
do paciente a ressonância para acoplamento máximo antes da potencia ser
aumentada, ou seja, manter a sua frequência igual á do circuito oscilador do
aparelho.
Tipos
de aparelho
- Ondas
curtas contínuo: emissão continua. Frequência 27,12 MHZ
Efeitos: reduz algia, aumenta o
metabolismo local, favorece a vasodilatação, melhora a viscosidade articular,
diminui a rigidez articular, promove relaxamento muscular, melhora o
deslizamento entre as fáscias.
- Ondas
curtas pulsado: emissão pulsada. Os tecidos recebem menos carga térmica.
Frequência 26,95 até 27,28 MHZ.
Efeitos: acelera a cicatrização,
aumenta a circulação periférica, diminui edema, diminui hematomas, reduz algia.
Efeitos fisiológicos: modifica o potencial da membrana celular,
aumenta o deposito de fibrina e do colágeno e a sua orientação, ativa a
permeabilidade da membrana ao cálcio, acelera a reparação nervosa.
Frequência
Baixa (f) = fase aguda = 0 – 50 HZ (
pulsado)
Média (f) = fase subaguda = 50 – 150
HZ ( pulsado)
Altas (f) = fase crônica = 150 – 300
HZ ( continuo)
Tempo
Equipamento até 350 w – tempo superior
à 25 minutos.
Equipamento de 800 - 1000 w – até 20 minutos.
A sensação de calor vai depender do
tamanho dos eletrodos, da distância eletrodo/pele, da posição dos eletrodos e
da região a ser tratada.
.
Métodos de aplicação da terapia por ondas curtas são:
Métodos de aplicação da terapia por ondas curtas são:
1°) Método indutivo:
- Utiliza uma pequena bobina chata de
metal envolta em um tambor plástico, pode ser chamado de mônodo.
- Usa um condutor flexível tubular
longo coberto com borracha espessa chamada de cabo ou espiral. O cabo é
separado por uma toalha.
2°) Métodos capacitivos:
- Utiliza placas metálicas rígidas
envoltas em plástico.
- Usa eletrodos flexíveis que podem
ser posicionados sob parte a ser tratada com espaçamento sendo feito por um
material adequado.
Eletrodo flexível de borracha;
pequeno, médio e grande
Dose; a dosagem vai depender da escala
de Schliephake e também da sensação de calor referida pelo paciente; da fase
que se encontra a enfermidade (aguda ou crônica).
ESCALA DE SCLIEPHAKE:
- Calor muito débil: imediatamente
abaixo da sensação de calor perceptível
- Calor débil: sensação imediata
perceptível
- Calor médio: sensação de calor clara
e agradável
- Calor forte: no limite da tolerância
Posição
dos eletrodos
- Transversal: um eletrodo
lateralmente e o outro medialmente ou um eletrodo anteriormente e o outro
posteriormente.
- Paravertebral: bilateral ou
unilateral.
- Misto
- Fogo cruzado: inicia-se o tratamento
com os eletrodos na posição anteroposterior; na metade do tratamento, colamos
os eletrodos na posição latero-medial.
- Longitudinal
Distância
eletrodo/ pele
Para se conseguir o máximo de
profundidade térmica, devemos colocar os eletrodos no sentido transversal e a
uma distância de 3 cm da pele.
Distancia dos eletrodos; quanto menor
a distancia entre os eletrodos, mais superficial é o efeito, quanto maior a
distancia entre os eletrodos atinge tecidos mais profundos.
Sintonia
No tratamento com ondas curtas, a
sintonia do aparelho é de fundamental importância, para se obter tal sintonia,
é necessário:
1°. Colocar os eletrodos na distância
pré-estabelecida;
2°. eleger uma potencia segundo a
escala de Schliephake;
3°. Gira-se o botão da sintonia
levemente para a direita ou para a esquerda, de modo que o ponteiro vá se movimentando
do sentido horário;
4°. Quando o ponteiro atingir ao
máximo da deflexão, ele retornará levemente no sentido contrário;
5°. Neste momento, girar o botão para
o lado oposto do inicial que o ponteiro voltará à posição de máxima deflexão
para a potência utilizada.
Indicações
- Contusões, torceduras, entorses, hematoma e hemartrose:
O efeito espasmolítico, analgésico e hiperemia bem como a
estimulação de todo o processo metabólico intracelular e as reações
fisiológicas se potencializam conseguindo rápidos resultados, uma grande
vantagem no uso das ondas curtas é o efeito analgésico.
- Fraturas: a ação analgésica e espasmódica permite
melhores resultados em sua consolidação.
- Anquilose fibrosa, rigidez pós-gesso e atrofia
muscular: como nestas afecções entra o fator espasmódico provocado pela dor e
diminuição da irrigação sangüínea, o uso do calor profundo é bem indicado
aproveitando de suas ações fisiológicas já ditas anteriormente, proporcionando
um maior ganho de mobilidade articular.
- Artropatias
inflamatórias degenerativas, que abrange a artrite, bursite, periartrite
escápulo-umeral, espondilite, epicondilite e espondilo-artrose: responde bem
quando utilizados em fase não aguda, certo que não se utiliza calor em
processos inflamatórios agudos, pois, a função celular fica aumentada e como
consequência o seu metabolismo também aumenta.
- Artropatia
degenerativa e pós-traumatismo: estas afecções conhecidas por enfermidades de
desgaste, caracterizam-se por alterações na cartilagem e no líquido articular,
que posteriormente provocam atrofia da cartilagem limitando os movimentos
articulares. Muitas pesquisas mostram em evidência a influência da musculatura
periarticular na formação desse processo patológico, devido aos espasmos que
dificultam a nutrição normal da região deficiente. Se tratando de indicação do
ondas curtas, é muito bem recomendado pelas suas ações antiespasmódica, e se
tratando de unidades musculares, não podemos nos surpreender que seus
resultados sejam bons.
- Mialgias, miogelose, lombalgias (de origem estática,
reumática, focal e traumática), fibrose e torcicolo: por se trata de afecções
ocasionadas por alterações da musculatura, caracterizada por rigidez local. Com
o uso do ondas curtas a sintomatologia desaparece por completo em poucas as
sessões.
- Afecções
piogênicas da pele: abscessos, furúnculos, antaz, fleimão, carbúnculo,
hidrosadenite, panarício, paroníquia: desde que Schliephake introduziu o ondas
curtas na terapêutica, aplicando em uma autopesquisa, para um furúnculo nasal,
tornou-se bem conhecido sua eficácia nestes tipos de afecções.
Contra-indicações
- Marcapassos implantados (o campo eletromagnético poderá
interferir caso a blindagem elétrica seja suficiente);
- Metal nos tecidos ou fixadores externos (o metal
concentra o campo magnético).
- Sensação térmica comprometida (podem ocorrer
queimaduras e escaldaduras).
- Pacientes que não cooperam (p. ex.: não cooperação de
fundo físico, em decorrência de distúrbios do movimento ou de fundo mental em
proveniência de alguma incapacitação ou da idade)
- Gestação
- Áreas hemorrágicas (mulher em períodos menstruais deve
ser avisada da possibilidade de aumento do fluxo, se a pelve for irradiada).
- Tecido isquêmico
- Tumores Malignos
(as células cancerosas se proliferam com o aquecimento, e que a temperatura nos
tumores tende a elevar-se).
- Mal de Pott
(tuberculose óssea)
- Trombose venosa
recente
- Estados
infecciosos
- Áreas da pele
afetadas por aplicações de radiograma
- Circulação
comprometida
- Hemorragias
- Feridas abertas
(a umidade é um meio propício à proliferação bacteriana, bem como a sua
proliferação).
- Lesão
cardiovascular
- Lentes de
contato
- Recém-nascidos e crianças
Técnica
de aplicação
* Despir a área a ser tratada;
* Paciente em posição cômoda e relaxada;
* Mesa, cadeira ou maca deverão ser de madeira ou possuir
material isolante;
* Examinar a área a ser tratada;
* Testar a sensibilidade térmica e dolorosa;
* Secar a região;
* Retirar materiais metálicos do paciente, como relógio,
anel, pulseira e correntes;
* Examinar se o paciente possui pinos, placas ou outros
implantes metálicos,
* Observar se o paciente possui marca-passo;
* Explicar ao paciente as sensações de calor desejadas;
* Colocar adequadamente os eletrodos a 3 cm da pele;
* Fixar os eletrodos;
* Colocar a dose (potência);
* Ligar o aparelho no circuito de alta freqüência;
* Sintonizar o aparelho;
* Marcar o tempo;
* Questionar o paciente durante o tratamento (calor);
* Usar a escala de Schliephake;
* Sintonizar o aparelho durante o tratamento;
* Findando o tempo, desligar o aparelho;
* Retirar os eletrodos;
* Examinar a área e desligar o aparelho da rede urbana.
Bibliografias:
- Artigo: Ondas curtas
- Livro: Eletroterapia explicada, princípios e praticas,
editora Manole.
- Livro: Medicina de reabilitação aplicada a ortopedia e
traumatologia, editora ROCA.
Corrente Russa
Corrente de media frequencia alternada
( 2500 hz)simétrica sinusoidal, sem efeito polar ( apolar), modulada por Burts
( uma serie de disparos separados) a cada 10 ms para fornecer 50 burst por
segundo. Ocorrem assim períodos de 20 ms de duração, que consistem em disparos
de 10ms e intervalo de 10ms.
Na década de 1970 trabalhos foram
publicados dando conta de que uma corrente interrompida de média freqüência (2500 Hz) foi utilizada
para prover maior ganho de força muscular que aquela obtida através da contração muscular
voluntária. Esta forma de corrente foi denominada de “corrente russa”, por
causa do pesquisador soviético chamado Yakov Kots.
Seu uso notabilizou-se por ter sido empregado na
equipe olímpica russa, associada ao treinamento clássico, com muito sucesso.
Kots defendeu um regime de trabalho para aumento de força muscular que podia
aumentar a Contração Voluntária Máxima (CVM) dos atletas de elite por até 40% .
O termo Corrente Russa foi aplicado
aos eletroestimuladores com uma saída de corrente de onda senoidal com uma freqüência portadora de
aproximadamente 2.500 a 5.000 Hz, modulada de forma a produzir 50 bursts por
segundo (bps) .
O
aparente benefício da
estimulação elétrica neuromuscular mostrado em estudos de
fortalecimento em indivíduos com déficit de força muscular
pode ser explicado
pela ativação consistente
das mesmas unidades
motoras - uma
condição que é
altamente favorável para o
treinamento da força
muscular. Se os
eletrodos forem aplicados
no mesmo local,
com uma preparação
de pele e
características de estimulação similares, as mesmas unidades
motoras serão ativadas em cada contração
durante toda sessão
de exercícios. Quanto
maior a amplitude, maior será a profundidade da
estimulação e maiores serão as chances
de se recrutar todas as unidades motoras (NELSON, 2003).
Essa corrente pode ser aplicada do
modo usual com eletrodos colocados sobre o ventre muscular. Para conseguir
hipertrofia muscular, são aplicadas
correntes de alta intensidade que produzem contrações musculares máximas
toleráveis, em series de poucos segundos, separadas por períodos de repouso um
pouco mais longos.
Indicações
- Fortalecer a musculatura.
- Alongamento muscular e manutenção da amplitude de movimento.
- Auxilio no controle do edema
- Alongamento muscular e manutenção da amplitude de movimento.
- Auxilio no controle do edema
Objetivos
- Melhoria da capacidade de explosão
- Melhoria da força de explosão
Contra
Indicações
- Traumas musculares agudos
- Formas de miopatia
- Gravidez
-
Região de marcapasso
- Implantes metálicos e erupções cutâneas
- Locais tumorais ou infecciosos e sobre regiões hipoestésicas.
- Implantes metálicos e erupções cutâneas
- Locais tumorais ou infecciosos e sobre regiões hipoestésicas.
Pontos Motores
- Um ponto motor é um local em um musculo em que ele é mais facilmente excitável com uma quantidade mínima de E.E.
- Em geral; ponto motor localiza-se no
centro do musculo.
Tipos
de Eletrodos
1- Auto-Adesivos descartáveis e de Silicone
2- Esponja e Placa de Alumínio
1-
Auto-Adesivos descartáveis e de Silicone:
Os Eletrodos Auto-Adesivos e de Silicone são
similares, diferindo apenas na
praticidade de utilização pois para os Eletrodos. Indicado para o tratamento em
caso de analgesia (Tens e Fes)
principalmente para áreas
articulares como ombro, cotovelo, joelho e antebraço.
2-
Placa de Alumínio e Esponja:
As esponjas devem ser umedecidas e
fixadas com cinta elástica
juntamente com o
eletrodo de placa
de alumínio em
contato com a região à ser tratada, sempre em forma de sanduíche
(eletrodo/esponja/região a
ser tratada) ao
longo do grupo
muscular. Atenção: A esponja é
que deve ficar em contato com a pele do
paciente e a fixação com fita crepe.
Eletrodos:
- Eletrodos de 1
cm; para áreas pequenas
- Eletrodos de 3x5
ou 4x4 (aprox. 15 cm²)
- Eletrodos de 7x5 ou 10x5 (aprox. 40 cm) Indicado para
grandes grupos musculares.
Posicionamento
- Não colocar em prominências ósseas.
- Quanto mais próximo mais superficial.
Cuidados
- Hiperemia: em parte pela pressão dos eletrodos, em
parte pelo efeito intrínseco da corrente.
Bibliografias:
- Apostila; Corrente Russa, Eletroterapia, Profº Erik
Martins.
- Livro: Eletroterapia explicada, editora Manole.
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