segunda-feira, 26 de março de 2012

1º SEMINÁRIO DE ORTOPEDIA - 13/02/2012


CRIOTERAPIA

Crioterapia significa terapia com uso do frio (Knight, 2000) e está subdividida em várias técnicas, cuja aplicabilidade abrange tanto o atendimento imediato como as fases mais avançadas da reabilitação.

Algumas das principais técnicas são: compressas de gelo, compressas de gel frio, compressas de cubos de gelo artificial, compressas frias químicas, imersão em gelo, massagem com gelo, spray refrigerante, REGECEE/ Price, criocinética, crioestimulação e crioalongamento. Cada uma destas técnicas, quando usada no momento certo, pode contribuir para a reabilitação, economizando recursos e tempo.

Objetivos da Crioterapia

O objetivo principal do uso da crioterapia é o de retirar calor do corpo, induz uma redução da taxa metabólica local, promovendo assim, uma redução das necessidades de oxigênio pela célula, preservando lesões secundárias e permitindo que ela possa ser recuperar sem adicionar mais danos do que aqueles já instalados pela lesão.

Efeito fisiológico

Os efeitos fisiológicos ocasionados pelo uso da crioterapia são: anestesia, redução da dor, redução do espasmo muscular, estimula o relaxamento, permite a mobilização precoce, melhora a amplitude de movimento, estimula a rigidez articular, redução do metabolismo, redução da inflamação, estimula a inflamação, redução da circulação, estimula a circulação, redução do edema, quebra do ciclo dor-espasmo-dor.

Técnicas  de Tratamentos

Bolsas Frias

As bolsas podem ser guardadas em uma unidade especial de refrigeração ou em freezer doméstico, sua temperatura de armazenamento deve ser de aproximadamente -5ºC. O ar é um condutor térmico pobre, portanto, devemos molhar a toalha com água para que facilite a transferência de energia.

Pacote de gel térmico

Equipamentos: pacote de gel ( flex pack), resfriado a  -15°C  e   toalhas.
Técnica: envolva uma toalha úmida com o gel resfriado no local da lesão, com uma toalha seca envolva por cima da toalha úmida para isolar a temperatura. Tratamento: de 20 á 45 minutos.
Considerações: pode causar ulcerações, observar a pela e a sensação do paciente diante da técnica.
Observações; o gelo picado é mais eficiente, pois resfria mais rápido o local.

Compressa Fria

Pode ser indicada nos casos onde necessitamos de um resfriamento superficial. Esse método tem eficiência em torno de apenas 5 min, pois a partir desse momento a temperatura se eleva perdendo assim o objetivo do tratamento.

Banho de Imersão

Essa técnica é utilizada para cobrir um seguimento corporal, utilizando água misturada com gelo. O tempo de aplicação é regulado por quanto se quer reduzir a temperatura do local a ser tratado. É importante destacar que essa técnica leva a uma diminuição da temperatura muito rápida, em comparação com as outras técnicas.
Podemos utilizar essa técnica em extremidades como: cotovelo, braço, mão e tornozelo, mas também pode ser utilizada em grandes áreas como a região lombar ou membro inferior.
Técnica de Imersão: a perda da temperatura dessa técnica pode ocorrer à medida que o gelo derrete. Para mantermos a temperatura, devemos repor o gelo constantemente e monitorarmos a temperatura com um termômetro dentro do recipiente. Outro fator importante é o aquecimento da película da água que circunda a região tratada após 5 min. iniciais da imersão, para que isso não interfira no tratamento devemos movimentar a água constantemente.

Massagem com Gelo

Materiais: palito de picolé, copo plástico descartável, toalha.

Aplicar a técnica:
Com movimentos circulares de 10 á 15 minutos; serve para analgesia
Deslizamentos longitudinais de 10 á 15 minutos; estimula a contração muscular

Efeitos  fisiológicos:
Ação da massagem com gelo estimula os receptores mecânicos: quando executada por movimentos curto e breve; facilita a inibição neural, quando executada por movimento lento e prolongado.

Resposta fisiológica da massagem com gelo:
- Estimulação dos mecanorreceptores maior que outras modalidades;
- Leva a parestesia mais rápido do que compressa de gel resfriado.

Turbilhão

É um tanque onde existe bombas que provocam agitação da água ( pode ser quente ou fria).  Sua utilização restringe ao tratamento extremidades de  membros.

           O jato de agua é dirigido para o local da dor , funcionando como estimulo contra-irritativo que promove analgesia. É indicado para processos artríticos crônicos, entorses, enxertos, rigidez e dor pós-operatória.

Cryo cuff

O cryo cuff permite que a água continue fria e elimina a necessidade de reciclagem de água manual. A água proporciona conforto e benefícios terapêuticos de compressão intermitente. Ele tem um desenho anatômico manguito para a cobertura completa da área afetada.


Benefícios:
- Compressão medida para o conforto do paciente
- Frio controlado elimina o risco de danos nos tecidos
- Frio destacável, sem interrupção do tratamento.

  Criocinética

A técnica consiste no uso do frio para promover o adormecimento do local a ser tratado e permitir o exercício ativo progressivo sem dor.
Vantagens:
-  A criocinética permite a realização de exercícios muito antes que o tratamento convencional;
- A criocinética reduz o edema pela ação de "drenagem" muscular;
-    A criocinética retarda a atrofia muscular.

           Técnica PRICE ( REGECEE)

RE – repouso ( r- rest)
GE – gelo ( i- ice)
C – compressão (C - compression)
E – elevação (E- elevation)
E – estabilização ( P - protection)

Efeitos:
- Compressão e elevação; controle de edema
- Estabilização; proteção, relaxamento muscular, conservação articular

Equipamentos: compressa de gelo, bandagem elástica de 15 cm, travesseiro e cunhas, tala/ órteses para estabilizar o membro.

Técnica de REGECEE
Procedimento; avaliar a lesão, verificar a hipersensibilidade, preparação física e psicológica.

- Aplicação: imediatamente após a lesão.
- Repouso; até a funcionalidade do membro
- Gelo; intermitente nas primeiras  12 á 24 horas.
- Elevação; 24 hs no mínimo.
 
Considerações:
   A crioterapia tem seus benefícios alcançados quando utilizada logo após a lesão sendo mantida durante a fase aguda, entre 24 a 72 horas. O tempo de aplicação deverá variar de 5 a 30 minutos dependendo da situação e da técnica utilizada, oferecendo um intervalo de 2 horas entre cada aplicação.
  
Bibliografia

 -  Artigo: Crioterapia nas lesões ortopédicas: revisão  http://www.efdeportes.com/efd81/criot.htm

          
 -  Livro: Medicina de Reabilitação aplicada á ortopedia e traumatologia, editora: ROCA.


Ondas curtas

A diatermia por ondas curtas  ( OC) é a aplicação terapêutica de correntes alternadas de alta frequência, como as de rádio, para aquecer os tecidos por conversão. As faixas de frequência utilizadas nos aparelhos para terapia são de 13, 66; 27,33 e 40,98 MHz, com comprimento de ondas de 22, 11 e 7,5m respectivamente.

O aparelho funciona essencialmente como um radio transmissor onde o paciente faz parte do circuito. A ficção causada pelo movimento dos ions produz o efeito de aquecimento, os ions livres dentro do campo de tratamento são atraídos para o polo com carga oposta e repelidos do polo com carga igual. O efeito de aquecimento ocorre como resultado da fricção entre os ions que se movimentam aos  tecidos ao redor.  Por isso, independente da técnica de aplicação utilizada, a impedância elétrica do paciente passa a ser parte da impedância do circuito do paciente, sendo necessário sintonizarmos o circuito do paciente a ressonância para acoplamento máximo antes da potencia ser aumentada, ou seja, manter a sua frequência igual á do circuito oscilador do aparelho.

Tipos de aparelho

- Ondas curtas contínuo: emissão continua. Frequência 27,12 MHZ
Efeitos: reduz algia, aumenta o metabolismo local, favorece a vasodilatação, melhora a viscosidade articular, diminui a rigidez articular, promove relaxamento muscular, melhora o deslizamento entre as fáscias.


- Ondas curtas pulsado: emissão pulsada. Os tecidos recebem menos carga térmica. Frequência 26,95 até 27,28 MHZ.
Efeitos: acelera a cicatrização, aumenta a circulação periférica, diminui edema, diminui hematomas, reduz algia.
Efeitos fisiológicos:  modifica o potencial da membrana celular, aumenta o deposito de fibrina e do colágeno e a sua orientação, ativa a permeabilidade da membrana ao cálcio, acelera a reparação nervosa.

Frequência

Baixa (f) = fase aguda = 0 – 50 HZ ( pulsado)
Média (f) = fase subaguda = 50 – 150 HZ ( pulsado)
Altas (f) = fase crônica = 150 – 300 HZ  ( continuo)

Tempo

Equipamento até 350 w – tempo superior à 25 minutos.
Equipamento de 800 -  1000 w – até 20 minutos.

A sensação de calor vai depender do tamanho dos eletrodos, da distância eletrodo/pele, da posição dos eletrodos e da região a ser tratada.
                                              . 
         Métodos de aplicação da terapia por ondas curtas são:

1°) Método indutivo:
- Utiliza uma pequena bobina chata de metal envolta em um tambor plástico, pode ser chamado de mônodo.
- Usa um condutor flexível tubular longo coberto com borracha espessa chamada de cabo ou espiral. O cabo é separado por uma toalha.


2°) Métodos capacitivos:
- Utiliza placas metálicas rígidas envoltas em plástico.
- Usa eletrodos flexíveis que podem ser posicionados sob parte a ser tratada com espaçamento sendo feito por um material adequado.

Eletrodo flexível de borracha; pequeno,  médio e grande

Dose; a dosagem vai depender da escala de Schliephake e também da sensação de calor referida pelo paciente; da fase que se encontra a enfermidade (aguda ou crônica).

ESCALA DE SCLIEPHAKE:
- Calor muito débil: imediatamente abaixo da sensação de calor perceptível
- Calor débil: sensação imediata perceptível
- Calor médio: sensação de calor clara e agradável
- Calor forte: no limite da tolerância

Posição dos eletrodos

- Transversal: um eletrodo lateralmente e o outro medialmente ou um eletrodo anteriormente e o outro posteriormente.
- Paravertebral: bilateral ou unilateral.
- Misto
- Fogo cruzado: inicia-se o tratamento com os eletrodos na posição anteroposterior; na metade do tratamento, colamos os eletrodos na posição latero-medial.
- Longitudinal

Distância eletrodo/ pele

Para se conseguir o máximo de profundidade térmica, devemos colocar os eletrodos no sentido transversal e a uma distância de 3 cm da pele.

Distancia dos eletrodos; quanto menor a distancia entre os eletrodos, mais superficial é o efeito, quanto maior a distancia entre os eletrodos atinge tecidos mais profundos.

Sintonia

No tratamento com ondas curtas, a sintonia do aparelho é de fundamental importância, para se obter tal sintonia, é necessário:

1°. Colocar os eletrodos na distância pré-estabelecida;
2°. eleger uma potencia segundo a escala de Schliephake;
3°. Gira-se o botão da sintonia levemente para a direita ou para a esquerda, de modo que o ponteiro vá se movimentando do sentido horário;
4°. Quando o ponteiro atingir ao máximo da deflexão, ele retornará levemente no sentido contrário;
5°. Neste momento, girar o botão para o lado oposto do inicial que o ponteiro voltará à posição de máxima deflexão para a potência utilizada.
Indicações

- Contusões, torceduras, entorses, hematoma e hemartrose:
O efeito espasmolítico, analgésico e hiperemia bem como a estimulação de todo o processo metabólico intracelular e as reações fisiológicas se potencializam conseguindo rápidos resultados, uma grande vantagem no uso das ondas curtas é o efeito analgésico.
- Fraturas: a ação analgésica e espasmódica permite melhores resultados em sua consolidação.
- Anquilose fibrosa, rigidez pós-gesso e atrofia muscular: como nestas afecções entra o fator espasmódico provocado pela dor e diminuição da irrigação sangüínea, o uso do calor profundo é bem indicado aproveitando de suas ações fisiológicas já ditas anteriormente, proporcionando um maior ganho de mobilidade articular.
-  Artropatias inflamatórias degenerativas, que abrange a artrite, bursite, periartrite escápulo-umeral, espondilite, epicondilite e espondilo-artrose: responde bem quando utilizados em fase não aguda, certo que não se utiliza calor em processos inflamatórios agudos, pois, a função celular fica aumentada e como consequência o seu metabolismo também aumenta.
-  Artropatia degenerativa e pós-traumatismo: estas afecções conhecidas por enfermidades de desgaste, caracterizam-se por alterações na cartilagem e no líquido articular, que posteriormente provocam atrofia da cartilagem limitando os movimentos articulares. Muitas pesquisas mostram em evidência a influência da musculatura periarticular na formação desse processo patológico, devido aos espasmos que dificultam a nutrição normal da região deficiente. Se tratando de indicação do ondas curtas, é muito bem recomendado pelas suas ações antiespasmódica, e se tratando de unidades musculares, não podemos nos surpreender que seus resultados sejam bons.
- Mialgias, miogelose, lombalgias (de origem estática, reumática, focal e traumática), fibrose e torcicolo: por se trata de afecções ocasionadas por alterações da musculatura, caracterizada por rigidez local. Com o uso do ondas curtas a sintomatologia desaparece por completo em poucas as sessões.
-  Afecções piogênicas da pele: abscessos, furúnculos, antaz, fleimão, carbúnculo, hidrosadenite, panarício, paroníquia: desde que Schliephake introduziu o ondas curtas na terapêutica, aplicando em uma autopesquisa, para um furúnculo nasal, tornou-se bem conhecido sua eficácia nestes tipos de afecções.

Contra-indicações

- Marcapassos implantados (o campo eletromagnético poderá interferir caso a blindagem elétrica seja suficiente);
- Metal nos tecidos ou fixadores externos (o metal concentra o campo magnético).
- Sensação térmica comprometida (podem ocorrer queimaduras e escaldaduras).
- Pacientes que não cooperam (p. ex.: não cooperação de fundo físico, em decorrência de distúrbios do movimento ou de fundo mental em proveniência de alguma incapacitação ou da idade)
-  Gestação
- Áreas hemorrágicas (mulher em períodos menstruais deve ser avisada da possibilidade de aumento do fluxo, se a pelve for irradiada).
-  Tecido isquêmico
-  Tumores Malignos (as células cancerosas se proliferam com o aquecimento, e que a temperatura nos tumores tende a elevar-se).
-  Mal de Pott (tuberculose óssea)
-  Trombose venosa recente
-  Estados infecciosos
-  Áreas da pele afetadas por aplicações de radiograma
-  Circulação comprometida
-  Hemorragias
-  Feridas abertas (a umidade é um meio propício à proliferação bacteriana, bem como a sua proliferação).
-  Lesão cardiovascular
-  Lentes de contato
- Recém-nascidos e crianças

Técnica de aplicação

* Despir a área a ser tratada;
* Paciente em posição cômoda e relaxada;
* Mesa, cadeira ou maca deverão ser de madeira ou possuir material isolante;
* Examinar a área a ser tratada;
* Testar a sensibilidade térmica e dolorosa;
* Secar a região;
* Retirar materiais metálicos do paciente, como relógio, anel, pulseira e correntes;
* Examinar se o paciente possui pinos, placas ou outros implantes metálicos,
* Observar se o paciente possui marca-passo;
* Explicar ao paciente as sensações de calor desejadas;
* Colocar adequadamente os eletrodos a 3 cm da pele;
* Fixar os eletrodos;
* Colocar a dose (potência);
* Ligar o aparelho no circuito de alta freqüência;
* Sintonizar o aparelho;
* Marcar o tempo;
* Questionar o paciente durante o tratamento (calor);
* Usar a escala de Schliephake;
* Sintonizar o aparelho durante o tratamento;
* Findando o tempo, desligar o aparelho;
* Retirar os eletrodos;
* Examinar a área e desligar o aparelho da rede urbana.

Bibliografias:

- Artigo: Ondas curtas

- Livro: Eletroterapia explicada, princípios e praticas, editora Manole.

- Livro: Medicina de reabilitação aplicada a ortopedia e traumatologia, editora ROCA.


Corrente Russa

Corrente de media frequencia alternada ( 2500 hz)simétrica sinusoidal, sem efeito polar ( apolar), modulada por Burts ( uma serie de disparos separados) a cada 10 ms para fornecer 50 burst por segundo. Ocorrem assim períodos de 20 ms de duração, que consistem em disparos de 10ms e intervalo de 10ms.

Na década de 1970 trabalhos foram publicados dando conta de que uma corrente interrompida  de média freqüência (2500 Hz) foi utilizada para prover maior ganho de força muscular que aquela  obtida através da contração muscular voluntária. Esta forma de corrente foi denominada de “corrente russa”, por causa do pesquisador soviético chamado Yakov Kots.

Seu uso  notabilizou-se por ter sido empregado na equipe olímpica russa, associada ao treinamento clássico, com muito sucesso. Kots defendeu um regime de trabalho para aumento de força muscular que podia aumentar a Contração Voluntária Máxima (CVM) dos atletas de elite por até 40% .

O termo Corrente Russa foi aplicado aos eletroestimuladores com uma saída de corrente de  onda senoidal com uma freqüência portadora de aproximadamente 2.500 a 5.000 Hz, modulada de forma a produzir 50 bursts por segundo (bps) .

O  aparente  benefício  da  estimulação  elétrica  neuromuscular mostrado em estudos de fortalecimento em indivíduos com déficit de força  muscular  pode  ser  explicado  pela  ativação  consistente  das  mesmas  unidades  motoras  -  uma  condição  que  é  altamente  favorável  para  o treinamento  da  força  muscular.  Se  os  eletrodos  forem  aplicados  no  mesmo  local,  com  uma  preparação  de  pele  e  características  de  estimulação similares, as mesmas unidades motoras serão ativadas em  cada  contração  durante  toda  sessão  de  exercícios.  Quanto  maior  a  amplitude, maior será a profundidade da estimulação e maiores serão as  chances de se recrutar todas as unidades motoras (NELSON, 2003).

Essa corrente pode ser aplicada do modo usual com eletrodos colocados sobre o ventre muscular. Para conseguir hipertrofia muscular,  são aplicadas correntes de alta intensidade que produzem contrações musculares máximas toleráveis, em series de poucos segundos, separadas por períodos de repouso um pouco mais longos.

Indicações

 - Fortalecer a musculatura.
-  Alongamento muscular e manutenção da amplitude de movimento.
- Auxilio no controle do edema

Objetivos

- Melhoria da capacidade de explosão
- Melhoria da força de explosão
      
      
        Contra  Indicações

- Traumas musculares agudos
- Formas de miopatia
- Gravidez
- Região de marcapasso
- Implantes metálicos e erupções cutâneas
-  Locais tumorais ou infecciosos e sobre regiões  hipoestésicas. 

Pontos Motores

- Um ponto motor é um local em  um musculo em que ele é mais facilmente excitável com uma quantidade mínima de E.E.
- Em geral; ponto motor localiza-se no centro do musculo.

Tipos de Eletrodos
1- Auto-Adesivos descartáveis e de  Silicone
2- Esponja e Placa de Alumínio

1- Auto-Adesivos descartáveis e de Silicone:

Os Eletrodos  Auto-Adesivos e de Silicone são similares,  diferindo apenas na praticidade de utilização pois para os Eletrodos. Indicado para o tratamento em caso de analgesia (Tens e Fes)  principalmente para áreas  articulares como ombro, cotovelo, joelho e antebraço.

2- Placa de Alumínio e Esponja:

As esponjas devem ser umedecidas e fixadas com cinta elástica  juntamente  com  o  eletrodo  de  placa  de  alumínio  em  contato com a região à ser tratada, sempre em forma de sanduíche
(eletrodo/esponja/região  a  ser  tratada)  ao  longo  do  grupo  muscular.  Atenção: A esponja é que deve ficar em contato com a  pele do paciente e a fixação com fita crepe.

Eletrodos:
-  Eletrodos de 1 cm; para áreas pequenas
-  Eletrodos de 3x5 ou 4x4 (aprox. 15 cm²)
- Eletrodos de 7x5 ou 10x5 (aprox. 40 cm) Indicado para grandes grupos musculares.

Posicionamento
- Não colocar em prominências ósseas.
- Quanto mais próximo mais superficial.

Cuidados
- Hiperemia: em parte pela pressão dos eletrodos, em parte pelo efeito intrínseco da corrente.

Bibliografias:

- Apostila; Corrente Russa, Eletroterapia, Profº Erik Martins.

- Livro: Eletroterapia explicada, editora Manole.

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